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domingo, 31 de julho de 2016

Conheça 4 coisas que parecem saudáveis, mas não são!

Descubra 4 estratégias muito utilizadas por quem busca um estilo de vida mais saudável, e que parecem corretas, mas na verdade não são tão corretas assim!

Com a disseminação do bem estar e das boas praticas para se manter um corpo saudável, muitas são as informações pela internet que falam sobre isso. Hoje “qualquer pessoa que já foi obesa e emagreceu pode escrever um blog sobre o mundo fitness, como se alimentar, como treinar e etc. Mas será que essas pessoas estão realmente preparadas para passar tais informações? Ou será que essas pessoas estão passando informações que funcionaram com ela, mas que talvez não vá funcionar com todos os seres humanos? É um caso a se pensar…

A demonização de alguns alimentos e o incremento de outros em nossa “alimentação fitness” tem feito com que pessoas se radicalizem e deixem de consumir nutrientes/alimentos que não iriam afetar em nada aquela pessoa (e talvez até pudesse ajudar em algum aspecto) ou passem a consumir de forma desenfreada outros tantos. Por isso precisamos ficar atentos a isso, pois você pode estar se prejudicando sem saber.

Isso se deve ao fato de que existem alguns assuntos que ainda são mal compreendidos ou mal explicados, fazendo com que as dúvidas gerem ações as quais serão ruins aos que seguirem tais lógicas. Por mais que essas pessoas queiram fazer o melhor, estão afetando negativamente seu corpo e, com isso, sua saúde, sua qualidade de vida ou mesmo o desempenho esportivo.

Portanto hoje, conheceremos alguns desses que podem hoje ser considerados ?hábitos saudáveis? e que, na realidade, não são boas opções e devem ser olhados com certa cautela.

1- Cortar o glúten da dieta

O glúten é uma proteína de origem vegetal a qual é digerida pelo corpo humano. Salvo sob condições patogênicas, o ser humano possui a capacidade de digerir o glúten. Apenas indivíduos os quais possuem a doença celíaca tem dificuldade ou impossibilidade nessa digestão e, portanto, o glúten deve ser evitado, pois é prejudicial e pode até mesmo levar à morte em casos extremos.

Nos últimos 10 anos, em média, a retirada do tal glúten tem sido muito elucidada em dietas da moda ou mesmo aprovada por ?especialistas?. Intrigados com tais afirmações de que o glúten possivelmente poderia fazer mal para algumas pessoas, a comunidade científica realizou inúmeros estudos os quais pudessem observar o quão vantajoso, o quão maléfico ou o quão igual seria a retirada do glúten da dieta de uma pessoa sadia.

A maioria dos estudos, para não dizer todos os estudos sérios, demonstram que NÃO HÁ BENEFÍCIOS NA RETIRADA DO GLÚTEN e ainda, que essa retirada pode ser prejudicial nos aspectos de restrições alimentares e nos aspectos nutricionais, visto que há maiores chances do desenvolvimento de hipovitaminoses, especialmente do complexo B. Ainda, NÃO HÁ QUAISQUER RELAÇÕES DA RETIRADA DO GLÚTEN COM A REDUÇÃO DO PESO CORPÓREO. Quando isso ocorre, normalmente se deve ao fato do indivíduo ter excluído alimentos calóricos de sua dieta (que normalmente levam glúten na preparação) como bolachas, pães, bolos, massas etc.

Muitas pessoas além de desprenderem valores exorbitantes em uma alimentação sem glúten (pois alimentos sem glúten costumam custar muito mais caro), perdem quesitos nutricionais e deixam de obter benefícios inúmeros de alimentos que contém glúten como, por exemplo, a aveia, o trigo, entre outros.

Devemos considerar ainda que mesmo que uma dieta devesse ser sem glúten, temos de considerar as contaminações cruzadas, ou seja, alimentos naturalmente sem glúten, mas que são contaminados com o mesmo visto que são processados no mesmo maquinário durante a industrialização. Assim, a maioria das pessoas se quer se atentam a esse detalhe, comprovando que quaisquer benefícios da retirada do glúten em uma dieta de uma pessoa sadia é meramente psicológico.

Portanto, equilibre o consumo adequado de carboidratos (principais fontes de glúten) e obtenha ótimos resultados.

ENTENDA MAIS:

2- Retirada da lactose da dieta

A lactose é um dissacarídeo unido por uma ligação beta 1-4 em uma molécula de glicose e uma molécula de galactose, dois outros monossacarídeos. Esse açúcar normalmente é obtido através de alimentos derivados de glândulas mamárias, ou seja, o leite e seus derivados.

A lactose é digerida pelo corpo humano, pois possuímos uma enzima chamada lactase, produzida no intestino delgado. Pessoas que produzem baixas quantidades de lactase, ou não produzem, são considerados intolerantes à lactose. Nesse caso, essas pessoas quando consomem lactose não conseguem digerir o dissacarídeo, que é fermentado no trato gastrointestinal por bactérias, gerando fortes gases, dores abdominais, enjoos, vômitos, diarreias, inapetência, entre outros efeitos ruins.

Todavia, a lactose está presente em alimentos ricos que são os derivados de leite e o próprio leite. Fontes de proteínas de alto valor biológico, vitaminas lipossolúveis (quando integrais), cálcio, zinco, magnésio, entre outros.

Porém, outro grande mito na nutrição é sobre a retirada da lactose da dieta, especialmente visando a redução do peso corpóreo. Da mesma forma que com o glúten, a retirada da lactose, pelas pesquisas mais sérias, não demonstrou quaisquer efeitos benéficos e ainda, demonstrou que a retirada de alimentos lácteos da dieta são altamente prejudiciais, especialmente porque eles são a fonte mais bio-disponível de cálcio ao corpo humano. Normalmente essas pessoas ficam muito restritas em sua alimentação.

A lactose é tida como propensa a causar retenção hídrica, causar engrossamento da pele ou mesmo o ganho excessivo de gordura corpórea. Porém, esses fatos não são aceitos na ciência. Obviamente, não faz qualquer sentido tirar a lactose da dieta, a não ser que você seja intolerante.

Hoje o (especialmente para atletas) e deveria estar em quaisquer dietas equilibradas e saudáveis. Portanto, jamais o exclua de sua dieta.

ENTENDA MAIS:

3- Fazer exercícios sistemáticos todos os dias

Os exercícios físicos são parte fundamental de uma vida saudável, assim como, são excelentes para resultados que visam fins estéticos (, ganho de peso).

Através deles, podemos ter benefícios como a melhora no sistema cardiovascular, a melhora em questões metabólicas, melhoras no sistema musculoesquelético, na reabilitação de incapacitações, nos quesitos de socialização, no autoconhecimento, entre outros intermináveis benefícios. Eles são tão presentes em nossa vida que quaisquer ações físicas já podem ser consideradas exercícios, entretanto, há de se diferenciar aqueles que são sistemáticos (práticas esportivas, práticas metódicas etc) daqueles que são corriqueiros da movimentação e das necessidades humanas.

Sabe-se que os exercícios físicos devem ser praticados com frequência, ou seja, não adianta nada praticar exercícios físicos de vez em quando. Eles necessitam ter uma periodicidade para que possam ter efetividade em suas ações benéficas. Inclusive, vale a pena ressaltar que ?atletas de final de semana? correm mais riscos cardiovasculares e osteomusculares do que indivíduos sedentários, por incrível que pareça.

Entretanto, como uma faca de dois gumes, os exercícios físicos podem se tornar prejudiciais na medida em que são praticados sistematicamente, mas com uma frequência a qual não possibilite o corpo de se recuperar. Isso porque, exercícios físicos promovem danos oxidativos no corpo (que são fundamentais para o desenvolvimento, mas quando em excesso podem chegar a levar as células à morte ou a danos irreversíveis), levar o corpo ao estresse crônico e a resultados inversos do que desejamos. Um dos sistemas que é grandemente afetado por exercícios os quais não respeitam períodos adequados de estímulo X descanso é o sistema imunológico. Sabe-se que ele é altamente deprimido durante as atividades físicas e compostos inflamatórios são gerados em quantidades consideráveis para isso. Desta forma, podemos entender que quando o assunto é a prática de exercícios físicos, ?quanto mais? não é necessariamente ?melhor?.

O corpo necessita se recuperar plenamente antes de ser submetido novamente a um novo estímulo. Dessa forma, compreende-se por uma plena recuperação a síntese de glicogênio, a síntese e reparos proteicos, o restabelecimento ósseo, ligamentar, tendinoso, os reparos no sistema neuromotor, neurológico entre outros.

Não há uma regra de descanso (ele deve ser proporcional ao estímulo dado, ou seja, quanto maior for o estímulo, mais tempo deverá ser o descanso também), mas ela deve ser obedecida individualmente, coisa que se aprende com o passar do tempo e com o autoconhecimento. Todavia, nos primeiros anos de treinamento pode ser essencial o auxílio de um bom profissional.

APRENDA MAIS:

4- Consumir excessos de fibras alimentares

Nos últimos anos o consumo de fibras alimentares tem sido muito elucidado devido aos fatores benéficos que as mesmas promovem ao corpo humano. E isso é uma verdade.

Na realidade, devido ao fato das fibras alimentares serem carboidratos não digeríveis ou muito pouco digeríveis pelo corpo humano pela ausência de enzimas que reconheçam tais ligações glicosídicas, elas promovem efeitos, como no caso das insolúveis, a melhora no trânsito intestinal e a nutrição dos colonócitos, e no caso das solúveis, o controle da glicemia pós-prandial, na absorção do consumo excessivo de lipídios (inclusive do colesterol), na saciedade, entre outros.

Porém muitas pessoas confundem o consumo de fibras alimentares DE MANEIRA SAUDÁVEL com o consumo excessivo. Assim, passam a consumir grandes quantidades desses nutrientes, sendo que seu excesso pode causar desde constipações intestinais (especialmente se estiver associada com o consumo baixo de líquidos, especialmente de água) até a dificuldade ou impossibilidade na absorção de micronutrientes, como o ferro, o zinco, o magnésio, o cálcio, entre outros.

Consumos excessivos de fibras alimentares também podem gerar pancreatite, hérnias intestinais, ulcerações no sistema gastrointestinal, empanturramento gástrico, entre outros. Não é por acaso que frequentemente vemos bodybuilders profissionais sofrendo com problemas intestinais e tendo de passar por cirurgias para corrigir os danos de passar muito tempo em dietas altas em fibras alimentares.

A maioria dessas pessoas que abusam do consumo de fibras, ultrapassam o recomendado (que na população brasileira está entre 25-35g/dia) através do consumo de alimentos sempre integrais (arroz, macarrão, pães etc) ou mesmo alimentos fibrosos como a batata doce, cará, inhame, excessos de folhoso e leguminosas ou até mesmo através da suplementação, que praticamente nunca deve ser feita, a não ser sob recomendação específica de profissionais.

Portanto, seja equilibrado. Não há problemas em consumir quantidades de arroz branco, macarrão tradicional, batatas inglesas, entre outros alimentos que não são integrais. Lembre-se que o que engorda são excessos e não a presença de alimentos que não são integrais. Obviamente evite apenas os açúcares simples.

DESCUBRA:

Conclusão:

A busca por hábitos saudáveis na dieta e nos treinamentos tem sido muito aderidos pela população mundial, visto a pressão dos órgãos de saúde ao demonstrar as atuais condições as quais, em geral, as pessoas se encontram, degradando sua saúde e mesmo a qualidade de vida, que também é essencial.

Desta forma, com muitos desses hábitos e pela incompreensão de alguns assuntos, muitas pessoas passam a cometer erros tão graves quanto os da má alimentação em si. Portanto, atentar-se a esses pontos será fundamental para REALMENTE ter uma dieta a qual possa ser saudável, promover saúde, longevidade, qualidade de vida e com isso gerar resultados estéticos também.

Bons treinos!

Artigo escrito por Marcelo Sendon (@marcelosendon)

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