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domingo, 31 de julho de 2016

Arginina: como usar, para que serve, onde comprar

Conheça os benefícios, as características da Arginina e descubra as vantagens de se adquirir esse suplemento

Entre os aminoácidos mais conhecidos na musculação, depois dos BCAAs e da L-Glutamina, seja mesmo a L-Arginina.

Entretanto, quais são as razões pelas quais ela é tão comentada e, mais do que isso, por que ainda existem tantas prescrições desse aminoácido para praticantes de atividades físicas? Ela realmente possui eficácia no corpo quando ingerida de maneira exógena ou, simplesmente, ela possui apenas boa eficácia quando sintetizada no corpo? Se ela realmente possui benefícios, então, como podemos usá-la para aproveitá-los melhor? Essas e outras questões responderemos a seguir…

L-Arginina: Características básicas

A L-Arginina é um aminoácido básico e, condicionalmente essencial ao corpo, ou seja, ele é capaz de produzir este aminoácido, mas, em alguns casos (como patogenias), cabe a suplementação do mesmo, como em casos pós-cirúrgicos ou em casos de depressões imunológicas. Quando produzida em meio endógeno, ela pode advir, por exemplo, da cirtrulina, quando advinda de meio exógeno, da hidrólise de protéinas ou mesmo da ingestão de sua forma pura.

A Arginina é a principal carreadora de nitrogênio (principal elemento das proteínas) em humanos e também é importante para a formação de inúmeras moléculas como a Creatina, de óxido nítrico, prolina, poliaminas entre outros. Ainda, participa de estruturas do mRNA.

Funções da L-Arginina no corpo humano

Como todos os aminoácidos, a L-Arginina também possui importâncias grandes no corpo humano. Entre elas, podemos destacar a produção de linfócitos, inibição de tumores, inibição da perda de , produção de óxido nítrico, produção de espermatozoides, na inibição da dor, remineralização de ossos e dentes, age como precursora de creatina, que é indispensável para quaisquer humanos e, mais ainda para praticantes de esportes (em especial os de força), indução da liberação de somatropina e de prolactina pela hipófise, liberação de insulina pelo pâncreas, além do glucagon entre outras muitas.

Porém, talvez, para o praticante de musculação, a maior relevância que a L-Arginina tenha seja referente a produção de óxido nítrico, como sabemos, ele possui propriedades as quais podem aumentar o desempenho na musculação e em outros esportes.

Todavia, será que suplementar com arginina a fim de aumentar o desempenho pode ser realmente eficaz e, principalmente, algo vantajoso?

O uso da arginina na suplementação esportiva

A arginina vem sendo utilizada há anos na suplementação esportiva com a premissa de aumentar a produção de óxido nítrico. Este composto é vasodilatador e teoricamente poderia auxiliar, através da vasodilatação, a aumentar a chegada de nutrientes aos músculos.

Todavia, existem inúmeras pesquisas que demonstram que a suplementação com menos de 3-4g de arginina não produz quaisquer efeitos. Estudos vão além e ainda, demonstram que usos de mais de 10g/dia de arginina também não tiveram resultados. E isso, falando em quesitos de ingestão oral.

Existem estudos que mostram que, mesmo a arginina administrada intravenosa, não possui tanta eficácia se não estiver em doses realmente significantes. Não há quaisquer observações de melhoras no rendimento, na redução da fadiga, no anabolismo ou na redução de gordura corpórea, mostrando-a como totalmente ineficaz.

Porém, existem alguns poucos estudos que demonstram singelos aumentos, mas, que para usos práticos, não teriam quaisquer aplicações frente as quantidades e formas de administração.

Esses fatos são devidos a absorção que a arginina apresente relativamente fraca no corpo e ainda, ao fato de que quando estamos ingerindo um aminoácido, não quer dizer que necessariamente ele vá para uma via metabólica específica, visto que a grande maioria tem várias vias possíveis de seguir, portanto, poderá ir para a que estiver mais sendo necessitada no momento em que ele estiver disponível na corrente sanguínea.

Arginina Alfa-cetoglutarato

Você já deve ter ouvido falar na AAKG ou na Arginina Alfa-Cetoglutarato, não é mesmo? Pois bem, ela nada mais é do que a junção do Aminoácido em sua forma pura com o Alfa-cetoglutarato que é um composto de importante atividade biológica tais quais no ciclo de Krebs (é o produto da descarboxilação do oxalocuccinato e precursor do succinil-CoA), na formação de aminoácidos (síntese de ácido glutâmico e glutamina a partir da amônia), como transportador de azoto (participando, por exemplo, da formação do GABA, de outros neurotransmissores etc), na reação com O2 molecular (sendo oxidado pelo O2 molecular para que ele oxide diversos compostos catalisados por oxigenases) entre outras funções.

Alguns estudos demonstram que essa pequena junção é útil para tornar a arginina de fato útil para ser usada na produção de óxido nítrico (NO2), mas, esse é um fato que não é totalmente aceito por todas as vias científicas, colocando em jogo sua eficácia. Ainda, essa junção que forma o AAKG tem mostrado possível aumento de massa muscular em indivíduos que fizeram uso do composto, melhora na sensibilidade à insulina, melhor recuperação e rendimento no treino. Novamente, existem outros vários estudos que não comprovam essa eficácia, gerando então, uma grande polêmica sobre a utilização ou não de AAKG.

A L-Arginina possui efeitos colaterais?

Por ser um aminoácido codificado pelo gene humano, não. Porém, vale sempre lembrar que quando falamos de não haver efeitos colaterais, estamos nos referindo sobre a forma ingerida na alimentação. Apesar da suplementação também não demonstrar efeitos colaterais, vale sempre ficar atento e não utilizar desnecessariamente.

Onde comprar?

A arginina é encontrada na maior loja de suplementos do mundo e conheça os melhores preços do mercado.

Conclusão:

Sem sombra de dúvidas, a Arginina é um aminoácido extremamente importante para o corpo humano, por todas suas utilizações no metabolismo. Entretanto, quantidades suficientemente eficazes de L-Arginina já são obtidas em uma dieta equilibrada e com bons derivados protéicos.

Indivíduos que estão passando por processos de cicatrização, pós-cirúrgicos ou com deficiência imunológica, também podem se beneficiar com tal suplementação.

No que tange o uso da L-Arginina, seja em sua forma pura (oral ou intravenosa) ou em sua forma AAKG, que é ligada com o Alfa-Cetoglutarato (oral), apresentam uma mescla de resultados frente a inúmeros protocolos. Na realidade, esses muitos estudos nos fazem até o momento desconsiderar o uso da Arginina para o aumento de performance, visto o custo X benefício ser extremamente ruim para a AAKG que é a forma que talvez apresente algum tipo de resultado. Todavia, se você é um atleta de alto nível, que não tem gastos extras e pode investir quaisquer valores (ou mesmo receber quaisquer produtos), talvez ela tenda a incrementar algo visto que, prejudicar, não irá!

Todavia, vale a pena conhecer um pouco mais desse aminoácido, pois, hoje, inúmeras marcas de suplementos alimentares tem feito adição desse composto em seus produtos, muitas vezes, apenas encarecendo ainda mais o mesmo. Portanto, não se deixe levar unicamente por ela.

Bons treinos!

Artigo escrito por Marcelo Sendon (@marcelosendon)

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