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domingo, 31 de julho de 2016

Desvendando 5 mitos sobre o uso da creatina

Conheça alguns mitos que cercam a creatina e aprenda que eles não são verdadeiros, assim você poderá fazer um melhor uso e obter melhores resultados com o suplemento.


A creatina hoje é um dos suplementos mais conhecidos no mundo e também está na lista entre os mais utilizados e estudados. Com uma eficiência alta no corpo e com uma baixa chance de pessoas que não respondem ao produto, ela já é utilizada há anos e vem, cada vez mais, auxiliando atletas a atingirem altos níveis de performance.

Entretanto, a creatina é um suplemento o qual muitas vezes é mal visto pela incompreensão das pessoas que decidem criar mitos em cima dela. Desta forma, para que você possa fazer um uso tranquilo e esclarecer algumas dúvidas sobre esse importante suplemento, este é um artigo que fala sobre os maiores mitos da creatina, assim poderemos conhecê-los e desmistificá-los.

LEIA:

1- A creatina causa danos renais

Não existem quaisquer evidências que demonstrem que a creatina a curto, médio ou longo prazo possam alterar negativamente os rins ou fígado. Porém, fala-se no uso de creatina monohidratada. Outras fórmulas ainda necessitam ser melhor compreendidas e estudadas.

Esse mito ocorre porque normalmente metabolismos errôneos da creatina e/ou problemas genéticos se agravem caso haja um consumo exacerbado de creatina.

O importante é entender que, acima de tudo, ela não possui efeitos negativos por si só.

A creatina também não altera o perfil lipídico, não aumentam marcadores químicos de estresse em atletas e não há quaisquer manifestações de problemas dessa natureza se utilizados os protocolos corretos da substância.

Atletas de elite consomem creatina anos seguidos e nem mesmo neles são notadas quaisquer alterações bioquímicas ou fisiológicas nos principais órgãos em questão, como os fígados e rins e/ou em quaisquer outros órgãos.

APRENDA MAIS SOBRE O ASSUNTO: 

2- A creatina causa problemas gastrointestinais

A creatina não é tipicamente um suplemento que danifique a parede estomacal ou mesmo os enterócitos, tanto porque seu metabolismo não é nessas regiões. Entretanto, cerca de 5% a 7% da população mundial tem algum problema no estômago com seu uso, como enjoos, mas nada relevante ao ponto de ser considerado perigoso.

Mesmo essas pessoas só costumam demonstrar esses efeitos caso sejam usadas altas doses de creatina (como na fase de saturação de creatina). Dessa forma, caso você seja uma dessas raridades, vale a pena consultar um nutricionista para melhor protocolo de uso da creatina.

Portanto, podemos concluir que a creatina por si só não causa problemas gastrointestinais. Essa pequena parcela de raridade não pode ser descrita como natural do produto e sim como uma exceção.

3- A creatina causa desidratação

Não sei quem foi o indivíduo que decidiu inventar a ideia de que a creatina pudesse causar distúrbios no corpo, como a desidratação. Teoricamente, isso seria impossível, pois a creatina possui a característica de HIDRATAR os músculos, ou seja, por ser hiperosmotica, a tendência é que ela acumule água em alguns tecidos do corpo e não simplesmente cause desidratação.

É importante considerar entretanto que essa água a qual nos falamos NÃO é água subcutânea, a qual faz com que a pessoa perca a definição muscular, mas sim água intramuscular, aumentando o tamanho do músculo esquelético.

4- A creatina aumenta a pressão arterial

Muitas pessoas associam a creatina com a tendência de retensão hídrica e levam ao pensamento de que isso poderia alterar a pressão arterial. Verdade seja dita: níveis de retensão hídrica tendem a elevar a pressão arterial, entretanto, como falamos acima a creatina não possui a típica característica de acumular água subcutânea, portanto ela não elevará a pressão arterial.

Obviamente, consumos excessivos de creatina podem aumentar a chamada “síndrome de compartimento”, que é o aumento de pressão intramuscular pelo acúmulo de fluídos, mas esses são casos isolados e só acontecerão se você abusar do produto.

5- A creatina aumenta o peso gordo

A creatina NÃO aumenta a gordura corpórea, tanto porque não fornece calorias para isso e, ao mesmo tempo, não influencia em processos lipogênicos. Do contrário, hoje a creatina é associada com o aumento da e a elevação da taxa metabólica basal, o que faz com que as chances de DIMINUIÇÃO (e não aumento) de massa muscular ocorram.

Além disso, a água retida pela creatina é intramuscular, não prejudicando a definição e dando aspecto de maior densidade ao corpo.

Portanto, fique tranquilo! Mesmo em processos de redução do percentual de gordura, esse é um ótimo suplemento!

Conclusão:

A creatina hoje é considerada como um dos suplementos mais eficazes e também é conhecida como um item indispensável na bolsa do atleta. Porém alguns mitos surgiram com o passar dos anos, o que a trouxe para um meio desconhecido e cheio de platôs.

Esperamos que, com esse artigo, você possa ter esclarecido algumas de suas dúvidas e esteja pronto para bons protocolos de uso de creatina, sempre bem orientados!

E ai, agora acredita que a creatina não vai te fazer mal e sim trará benefícios? Então corre para comprar a sua! Aqui no blog escrevemos um artigo onde listamos as melhores creatinas do mercado, assim você pode comprar de olhos fechados e sem chances de comprar uma de má qualidade. e leia nossas indicações!

Boa suplementação!

Artigo escrito por Marcelo Sendon (@marcelosendon)

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