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domingo, 31 de julho de 2016

Conheça 5 suplementos indispensáveis em dietas cetogênicas

Conheça alguns suplementos necessários para suprir necessidades de quem faz a dieta cetogênica.

Cada vez mais as pessoas estão adeptas às dietas cetogênicas. Convém dizer que essa é uma metodologia a qual proporciona resultados rapidamente (duradouros ou não), causando assim uma grande visão e maior aderência pela população.

Dietas cetogênicas basicamente visam o corte total ou moderado nos níveis de ingestão de carboidratos. Isso faz com que o corpo comece a utilizar a gordura corpórea armazenada como fonte de energia. Assim, a alimentação é regulada para que não promova rearmazenamentos de glicogênio, mas sim, que forneça nutrientes os quais possam preservar a (proteínas) e fornecer energia não ligada ao glicogênio (lipídios).

Entretanto, essas dietas possuem algumas falhas nutricionais as quais podem ser ajustadas com pequenos detalhes advindos de suplementos alimentares. E é justamente sobre estes suplementos que iremos falar neste artigo. Conheceremos 5 (cinco) suplementos que não devem faltar aos adeptos à dieta cetogênica.

1- Eletrólitos

Os eletrólitos são fundamentais cofatores para inúmeras reações no metabolismo humano. Aliás, são eles os principais responsáveis pela despolarização de neurônios e por quaisquer atividades nervosas. Os eletrólitos também regulam a osmolaridade e volemia do sangue. Sem eletrólitos, certamente o metabolismo parará.

Muitas pessoas que iniciam a dieta cetogênica reclamam de dores de cabeça, náuseas, fadiga extrema e perda de força. Normalmente, elas acham que esse é o efeito do corte de carboidratos da dieta, mas não é. Na realidade as falta eletrólitos!

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Se você está desidratado (e isso não é associado apenas a presença de água, mas de eletrólitos no corpo também), certamente irá apresentar esses sintomas.

Portanto, não negligencie o consumo de eletrólitos e, se necessário for, suplemente com tabletes dos mesmos. Essencialmente, preocupe-se em especial com o sódio, cálcio, potássio e o cloreto.

2- Triglicerídeos de cadeia média (MCTs)

Os MCTs, como são conhecidos pela sigla em inglês, são lipídios os quais possuem cadeias médias de ácidos graxos ligados à molécula de glicerol. Peculiarmente, esses lipídios possuem funções um pouco diferentes dos de cadeia longa ou muito longa. Isso porque, sua digestão é muito mais rápida, são mais facilmente disponibilizados como energia às células e quase nada convertidos em gordura. Eles também não causa retardo no esvaziamento gastrointestinal.

Com todas essas características, eles são lipídios muito interessantes para servirem como fontes de energia no lugar dos carboidratos e, sem elevar os níveis de insulina ou promover o reabastecimento de glicogênio.

Apesar de serem lipídios saturados, eles NÃO POSSUEM EFEITOS NEGATIVOS NO SISTEMA CARDIOVASCULAR. Ainda, podem auxiliar na queima de gordura, são termogênicos e possivelmente aumentam os níveis endógenos de testosterona (mesmo não contendo colesterol em sua estrutura). Por já serem saturados, podem ser usados na cocção e serem aquecidos sem grandes problemas.

Boas fontes de MCTs são, por exemplo, o óleo de côco (mais conhecido) e o óleo de palma.

Cuidado com excessos de MCTs, pois eles podem causar desconfortos gastrointestinais para os que ainda não estão acostumados. O ideal é ir adicionando pouco a pouco na dieta com um consumo máximo de uma média de 30g/dia.

3- Óleo de peixe (Ômega-3)

Apear da dieta cetogênica envolver uma grande quantidade de carnes e derivados, não é hábito do brasileiro ou mesmo do ocidental, consumir boas quantidades de carnes marinhas, entre elas: peixes de águas profundas, os quais são ricos na melhor fonte de ômega-3 disponível na natureza.

O ômega-3 é um dos suplementos os quais deve estar presente na dieta cetogênica, e se possível, por todas as pessoas com todos os objetivos.

Algumas dietas cetogênicas envolvem o consumo de grandes quantidades de gorduras saturadas. Algumas, inclusive, chegam a usar fontes de lipídios como o próprio bacon ou coisas do tipo… Dessa forma, o ômega-3 auxiliará num equilíbrio entre os níveis e tipos de lipídios no corpo.

O ômega-3 é um ácido graxo essencial, ou seja, que o corpo não produz naturalmente e que necessita ser consumido de fontes dietéticas. Ele possui propriedades anti-inflamatórias, propriedades relacionadas com a prevenção de doenças (sistêmicas, metabólicas, degenerativas etc). Ainda, ele é parte constituinte do sistema nervoso central, devido a sua conversão em DHA, um outro ácido graxo.  Suas outras conversões, envolvem outros ácidos graxos como o EPA, que é apontado atualmente como ergogênico, ou seja, que pode melhorar o rendimento nas atividades físicas.

Dessa forma, com uma ausência no consumo de alimentos que são fontes ricas em ômega-3, acabamos consumindo grandes quantidades de ômega-6, que apesar de ser importante também, não é interessante que esteja em grandes quantidades no corpo, pois ele é um ácido graxo precursor de eicosanoides inflamatórios. Dessa forma, há a necessidade de manter um equilíbrio mínimo entre esses dois ácidos graxos.

O consumo de pelo menos 3g de ômega-3 diariamente já ajudam MUITO em uma dieta equilibrada, mas esse consumo pode ser consideravelmente maior quando falamos de finalidades ergogênicas, as quais devem ser individualmente projetadas e supridas.

Lembre-se sempre de consultar a embalagem do produto que você esteja utilizando: Muitos ômega-3 são derivados de fontes inferiores como o óleo de linhaça ou mesmo de chia, que possuem atividades biológicas no corpo muito menores. Consuma sempre o óleo de peixe puro e lembre-se de jamais deixá-lo em exposição direta à luz ou mesmo acima de 170ºC, pois, isso poderá alterar suas propriedades.

APRENDA:

4- Multivitamínico

Um grande erro dos praticantes de esportes em geral é se preocupar apenas com questões dietéticas relacionadas aos macronutrientes. Dessa forma, passam a cometer um tremendo erro: Negligenciam os micronutrientes, que são tão fundamentais quanto os macronutrientes para o funcionamento adequado das funções metabólicas.

Os micronutrientes envolvem primordialmente as vitaminas e os sais minerais. Eles são cofatores para muitas reações e servem como substratos para outras. Alguns deles ainda são importantes em processos relacionados à transmissão nervosa e a própria contração musculoesquelética, participam da formação e secreção de alguns hormônios e etc. Controlam também fluídos no corpo e, em geral, talvez seja mais perigoso um déficit de algum micronutriente do que de um macronutriente, propriamente dito.

Porém, na dieta cetogênica, o consumo de alguns alimentos ficam relativamente restritos, entre eles os carboidratos integrais, que são ótimas fontes de vitaminas do complexo B, zinco, magnésio e outros minerais. Ainda, o consumo de outros alimentos como frutas ou até mesmo alguns vegetais mais calóricos e ricos em açúcares (como a beterraba e a cenoura) tornam-se limitados. Por fim, ainda há limitações no consumo de leite e derivados que são as melhores e mais biodisponíveis fontes de cálcio para o corpo humano.

Assim, para que não haja quaisquer prejuízos nesses aspectos diretamente relacionados com ao micronutrientes, faz-se necessário um aporte específico dos mesmos os qual poderá garantir que seu metabolismo continue efetivo sempre, auxiliando na queima de gordura corpórea (que é um dos principais objetivos das dietas cetogênicas).

CONHEÇA:

5- Hepatoprotetores

Não há indícios sobre a danificação hepática em dietas hiperprotéicas para indivíduos saudáveis e isso é incontestável. Entretanto, lembremos que PRATICAMENTE TUDO é metabolizado no fígado ou, pelo menos, passa por lá. Entre esses compostos, proteínas e ácidos graxos.

Falando da dieta cetogênica, ela envolvem uma grande quantidade de lipídios a fim de suprir as necessidades de carboidratos e fornecer energia de maneira satisfatória para o corpo. Porém, esse elevado consumo de gordura é muito comum causar quadros de esteatoses ou mesmo algum tipo de desconforto hepático.

O consumo de hepatoproterores pode auxiliar nesse aspecto e preveni-lo de problemas, ainda mais se você considerar as dietas cetogênicas por muito tempo.

Porém, não necessitamos usar medicamentos, propriamente ditos. Aliás, eles nem deveriam estar nesse raciocínio. Existem formas naturais as quais podem ter resultados próximos ou ainda melhores do que os próprios medicamentos.  Entre essas alternativas, estão manipulados de ervas ou mesmo infusões como a espinheira santa e o boldo, que são ótimos exemplos.

Claramente, não há necessidade de se entupir destes compostos, mas um moderado consumo poderá ser muito interessante.

Conclusão:

A dieta cetogênica, tendo suas vantagens e desvantagens, é uma das mais utilizadas nos dias atuais, principalmente por pessoas as quais desejam eliminar alguma quantidade de gordura corpórea.

Entretanto, essa é uma dieta relativamente restrita a qual necessita de alguns cuidados e alguns suplementos os quais podem ser considerados indispensáveis para suprirem necessidades que a dieta pode vir a falhar.

Portanto, considere um uso adequado desses suplementos, caso opte por fazê-la e lembre-se sempre de se importar com possíveis déficits envolvidos nela.

Boa alimentação/suplementação!

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