Não esta sentindo desenvolvimento em seu treino de força? Então conheça alguns erros cometidos no treino de força e aprenda a corrigi-los.
O treinamento de força é desconsiderado por muitos indivíduos, entretanto, este, deve ser um dos princípios básicos para quem trabalha com sobrecarga, ou, para indivíduos que executam trabalhos sob resistência muscular. Isso porque, o treinamento de força possibilita adaptações não só físicas, mas, neurológicas e neuromusculares também, fazendo com que, em um todo o corpo possa se desenvolver adequadamente nos períodos de periodização que virão adiante.
Entretanto, mesmo quando não negligenciado, alguns erros frequentemente são cometidos, fazendo com que o treinamento, em primeiro lugar se torne menos eficaz do que poderia ou deveria ser e, em segundo lugar, fazendo com que o mesmo possa acarretar algum tipo de lesão que possa, inclusive, tirá-lo do esporte por um tempo qualquer ou permanentemente.
Hoje, conheceremos 3 frequentes erros cometidos no treino de força e vamos aprender como corrigi-los a fim de modificar essas ruins possibilidades e obter o máximo de sucesso.
# Erro 1: Não utilizar os devidos equipamentos básicos de segurança
Se todas as profissões possuem algo que proteja seus profissionais, seja esse algo físico ou não, então o que lhe faz pensar que um bodybuilder não deva utilizar o seu ?algo? durante a realização de sua atividade? Assim como um pedreiro deve usar capacete, luvas em algumas tarefas e outros itens, um advogado deve usar a lei como forma de protege-lo, um médico cirurgião os aparatos, o bodybuilder necessita dos seus equipamentos básicos de segurança tais quais cinturão, munhequeiras e faixas de joelho. Em alguns casos específicos, ainda há a necessidade (sob recomendação médica) do uso de algum outro tipo de órtese.
Se há algo que não deve ser feito em um treinamento de força é não utilizar esses equipamentos básicos, pois, o risco de lesão será altíssimo. Obviamente, treinar períodos sem eles, é não só fundamental, mas, mais do que recomendável a fim de não causar um possível enfraquecimento. Mas, se há um momento no qual isso não deva ser feito é justamente quando estamos com cargas altíssimas.
Muitas academias não fornecem esses equipamentos e, nem devem ter essa obrigação, tanto porque, se com aparelhos, já existe um ?troca-troca? intenso e, eles são relativamente fáceis de serem revezados, imagine então se tivéssemos um cinto por academia e 3 ou 4 pessoas quisessem utilizá-lo, cada uma em um ambiente ou exercício diferente… Seria uma lástima! E as academias que costumam fornecer esses equipamentos, em sua maioria são de baixa qualidade. Utilizar equipamentos que possam não ter uma qualidade boa também não é algo interessante a se fazer, não só pela ineficácia de seu uso, mas também, porque ele pode acabar por agravar a situação. Logo, adquira seu próprio equipamento e, claro, que seja de qualidade sempre!
# Erro 2: Não aproveitar de repetições parciais
Repetições parciais são aquelas que possam não ser executadas em um movimento totalmente amplo, mas, que acontecem quando a fase de repetições completas já ocorreu. Basicamente, imagine-se realizando uma . Você faz os movimentos completos, mas, após atingir a falha, continua fazendo movimentos mais curtos, até chegar a falha total do músculo ou dos músculos referentes.
Essa técnica é muito pouco aproveitada ou aproveitada da maneira incorreta (leia-se utilizada desde o começo do exercício sempre).
Chegar à falha muscular com movimentos completos é extremamente importante, mas, em um treinamento de força, aproveitar de possíveis repetições parciais fará com que o sistema neuromuscular busque uma adaptação ainda maior, aumentando a quantidade de estímulo e, perante a um descanso adequado e um bom protocolo dietético, teremos por conseguinte uma maior recuperação.
Apesar dessa técnica ser interessante, ela JAMAIS deve ser realizada em exercícios livres (principalmente supinos, agachos) sem o devido parceiro de treino assistindo-o. Os motivos, creio que nem devo explicar, não é mesmo? Portanto, é prudente, caso você treine sozinho que possa realizar a técnica em máquinas ou equipamentos de suporte, evitando quaisquer tipos de acidentes.
# Erro 3: Sempre executar repetições sem boa forma
Repetições parciais, repetições roubadas, repetições forçadas/ajudadas, entre outras formas que não necessariamente implicam em uma boa forma de execução de um movimento durante um exercício são importantes, mas, elas também possuem limitações. Mas, muitos ainda insistem que o treinamento de força constitui-se apenas de mover o máximo de peso possível. De fato, o peso é algo que conta bastante, mas, não deve ser o único fator a ser levado em consideração: O risco de lesões e a falta de estímulos específicos pode arruinar seu treino.
É prudente que em algumas fases do treinamento de força, nos foquemos em mover sim o máximo de carga, mas, totalmente em boa forma. Assim, se a carga realizada em má forma era de 40kg, você não terá o porque não realiza-la, mas, em boa forma, com 20kg, desde que o (s) músculo (s) alvo (s) seja (sejam) recrutado (recrutados) devidamente.
Utilizar dessas técnicas sempre, pode recrutar muitas vezes mais o ou os musculo (s) auxiliar (res) do que o músculo alvo foco, então, procure sim mover grandes quantidades de peso, mas, sempre periodizando entre uma pequena época de maior foco na performance do exercício e em outra com um incremento maior de carga.
Conclusão:
O treinamento de força é uma diretriz para quem busca progressos com a muscular e principalmente com a qualidade e quantidade com que ela acontece. Entretanto, por negligência, muitos costumam prejudicar essa importante fase do por cometer erros normalmente bobos, mas, que normalmente acarretam em problemas mais sérios, variando desde um período ineficaz, até lesões que poderão ser graves a ponto de tirá-lo do esporte permanentemente.
Portanto, é sempre importante conhecer o que se está fazendo, buscar auxílio, preferencialmente profissional, e obter o máximo de resultados!
Bons treinos!
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